quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Frodo dos nove
não sabia o caminho
tinha o que não vê
debaixo do ninho.

Bilbo,Bolseiro,Mordor!
grito ouvido pelo torpor
de quem perdeu e não achou.

Segredo que não envelhece
Selado como uma foice
Trotre trote trote
Adeus condado,rapidamente!

Correndo ainda não com os nove,
Abre caminho não a terra nobre
Com demora não chega a espera
Porém,Passolargo vamos lá
em caminho ao lar.

Em valfenda,
quatro raças se unem
Frodo dos nove,com os nove se unem
Pela montanha da perdição
cantamos a canção!

Começa a partida
Formarão laços,conjectura e traição
Pelo Um Anel para todos governar
um Anel para encontrá-los
Um Anel para todos trazer
e na escuridão aprisioná-los.


Na separação, três caminharam
um pereceu
Dois encontraram quem adormeceu.

Onde estão as Entesposas?

Frodo,dos nove
Sam de Frodo
juntos sozinhos,mergulharam nas trevas.

Perdeu de quem achou,achou quem procurou
Novo caminho se mostrou
Os Pântanos Mortos,
é sim esse é o nome deles.

O olho que tudo vê
não via o que não queria crê

Salve Aragorn II,rei de Gondor e Arnor
Seus guerreiros distraíram a destruição
Assim como elfos, e anão
Lutaram até a perdição

Frodo,dos nove
chegou no vulcão
Lá não ouviu o clamor
por trás dito por Elrond
Frodo,herdeiro de Isildur
não aguentou a desilusão

Mago sábio previu
quem ainda nao fez tem um papel a desempenhar
custou um dedo,para todos salvar

Gollum,fogo,seu precioso
todos sucumbiram
na montanha do fogo.

Os nove que não eram nove voltaram
O Rei que era Rei se fez
Frodo partiu para Valinor
no último navio Noldor.

A laita te, laita te!
Andave laituvalmet!
Cormacolindor, a laita tárienna!

domingo, 17 de outubro de 2010

Lúthen não saia de casa desde que adoecera, era terrível ficar de cama logo quando o tempo abrira. Pegou um resfriado, o que era raro e talvez por isso tivesse ficado tão mal, na noite em que se comemorava o octogésimo aniversário da cidade, não que ele quisesse ir, mas precisavam de ajudantes no bar naquela noite. Depois de uma semana de chá de yalemesia e uma boa quantidade de lenços ele finalmente se levantou com talvez uma pequena disposição guardada para preparara seu desejum matinal.

Bohrr,o dono do bar,era um bom homem que abrira seu negocio há 5 anos quando se mudou para Sar’Vale com sua esposa e uma filha de dez anos.Ele nunca dissera a ninguém o verdadeiro motivo porque se mudara e nem de onde,dizia a todos que os lucros eram melhor aqui do que lá.Morava no andar de cima da taverna, não tão no meio da cidade,mais adentrada, perto da zona leste.A taverna era propicia a população local e as vezes pequeno viajantes que ouviam falar.Lúthen trabalhava lá as vezes sempre que Bohrr podia lhe pagar ou precisar.O caso era que Lúthen ajudou-o uma vez quando um alce quase atacava,metendo-lhe uma flecha no meio da testa no bicho salvado Bohrr do quase perigo,desde então Bohrr sempre dava oportunidade a Lúthen para ganhar um dinheiro extra.

Sar’Vale era uma cidadela perto da colina,onde os moradores eram na sua maioria comerciantes e bons caçadores.A mercadoria era exportada/comprada pela cidade maior das redondezas Uire Qüi que, por sua vez, tinha contato direto com a capital : Trobit. Farenruhan era o regente atual, vindo de uma família nobre conhecida por gerações. Sua fama era ser um governante unilateral que visava apenas as terras principais e de maiores lucros, deixando todas as pequenas e médias cidades á margem extraindo delas o máximo possível de matérias-primas,mercadorias e serviços.Uma concentração de terras nobres estavam em voltas de Trobit,como Hagalan,Libiá,Dras e Girek que juntas eram conhecidas como Circulo de pedra.

Pois bem,Lúthen morava nessa modesta cidade ao norte vivendo tranquilamente ajudando seus pais na carpintaria e praticando a caça.Moravam no centro da cidade onde as casas ali tinham adoráveis jardins e boa terra para pequeno cultivo.Seu primo,adotado pelos seus pais,caçava com ele a noite e faziam viagens para fora da colina atrás de animais ou até mesmo viajavam até Uire Qüi para trocar mercadorias ou vende-las.